sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A Segunda Sem Carne não me representa!

Segunda Sem Carne é uma campanha internacional lançada no Brasil em 2009 em parceria com a Sociedade Vegetariana Brasileira e a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Ela propõe que, durante todas as segundas-feiras, as pessoas não comam carne.


Ir contra a SSC sempre é polêmico, pois tanto onívoros como vegetarianos e veganos a apoiam como forma de conscientização e incentivo. Acontece que a campanha é extremamente falha e não propaga o veganismo. Em primeiro lugar, eu sempre me incomodei profundamente com o slogan "Pelas pessoas. Pelos animais. Pelo planeta." por duas razões: Por que as pessoas (que também são animais, diga-se de passagem) estão colocadas em primeiro lugar sendo que a SSC deveria ter como prioridade os animais não humanos? E em segundo: Veganismo não é sobre saúde, não é sobre o planeta. Veganismo não é dieta. Veganismo é um movimento que visa a completa abolição animal. Eles não são nossos escravos. E essa é uma das razões pelas quais a campanha não auxilia a causa vegana.

Ela propõe ajudar os animais por meio de reduzir o consumo de carne, limitando as pessoas a consumirem por "apenas" seis dias da semana. Porque aparentemente cortá-la da alimentação durante um dia é o suficiente e as pessoas já estão fazendo a parte delas. Ah, e cortando apenas a carne. Pois a campanha não foca nos outros derivados, ela gira somente em torno do consumo de carne.

Quando eu comecei a conhecer o vegetarianismo e o veganismo eu  acabei lendo sobre a Segunda Sem Carne e achei uma ideia interessante para fazer as pessoas entrarem em contato com a dieta vegetariana, mas conforme eu fui lendo mais sobre o assunto e ganhando experiência e vivência em relação ao veganismo eu finalmente percebi que a campanha é mais um desserviço para os animais do que qualquer outra coisa. Eu entendo que existem pessoas que depois de conhecerem a SSC acabaram por excluir completamente a carne de sua alimentação e, em alguns casos, todos os "alimentos" de origem animal. Mas por mais que esses indivíduos tenham entrado em contato com a campanha, não foi por conta dela que se tornaram vegetarianos, e sim porque decidiram pesquisar sobre o assunto por meio de outras fontes. O que a campanha faz, de maneira geral, é massagear o ego das pessoas fazendo-as acreditar que estão contribuindo de alguma forma para combater a exploração animal, sentindo-se livres para continuar compactuando com ela durante todos os outros dias da semana (inclusive na segunda, pois além de continuarem consumindo derivados, também utilizam produtos testados em animais, roupas de couro e planejam levar a família ao zoológico no fim de semana).

Muita gente se baseia no argumento de que "é um começo". Mas um começo em direção a quê? Se o objetivo da SSC fosse o veganismo, seria isso que ela ofereceria. Sua proposta não é nem sequer relacionada ao vegetarianismo (que consiste em uma dieta baseada em alimentos de origem vegetal, ou seja, sem nenhum tipo de carne ou derivados de animais). Deixar de comer carne não te torna vegetariano, muito menos por apenas um dia da semana. E principalmente: Não ajuda os animais. Lembrando que ser vegetariano não é o bastante para defendê-los.

É verdade que a campanha atrai muita atenção, mas o que é melhor: Uma grande visibilidade para uma proposta falha que não tem um impacto positivo direito em relação aos animais, ou uma campanha eficiente que vise a abolição dos mesmos?

Citando um trecho do site da SVB eu consigo provar para vocês que a campanha não tem o veganismo como meta: "A fim de facilitar a adoção deste hábito, a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) fornece aqui receitas saborosas, dicas de nutrição, notícias e informações qualificadas a respeito das razões éticas, ambientais e de saúde para passar essa ideia adiante." 
  1. Veganismo não é "hábito".
  2. Veganismo não é sobre a "ética" das pessoas e seus egos inflados, é sobre o direito que os animais não humanos tem de serem livres e respeitados.
  3. Veganismo não é sobre ambientalismo e nem sobre saúde. É sobre os animais.
Vegetarianismo é dieta. Veganismo é consciência e prática em relação aos direitos dos animais.

E como eu disse, nem mesmo o vegetarianismo a campanha favorece. Então qual é o real objetivo? Lucro? Visibilidade? Diminuir o consumo de carne em algumas gramas por pessoa? Ela é muito mais voltada à saúde dos humanos do que aos animais. É uma campanha muito mais midiática e antropocêntrica do que eficiente ou animalista.

Outra prova de que a campanha não tem como prioridade os direitos dos animais é a fala de Paul McCartney, ex Beatle conhecido como um dos maiores representantes da campanha: "Hoje, passar um dia da semana sem carne é a mudança mais importante que cada um pode fazer, pois atinge, de uma só vez, o cerne dos problemas políticos, éticos, ambientais e sociais."

Honestamente, onde entram os animais nisso tudo? E a mudança mais importante que pode ser feita definitivamente não é tentar mascarar o problema, é se tornar vegano. 

Além disso, acho importante ressaltar que discursos sobre "tratar os animais de forma ética" também não condizem de maneira alguma com o veganismo. Tratar escravos bem não faz a escravidão deixar de existir. Nossa luta não é contra os maus tratos de animais, e sim contra a apropriação de seres sencientes para benefício exclusivo dos humanos. A SSC não apoia essa luta.

Sinto muito desapontar os adeptos com o meu posicionamento, mas eu sou assumidamente contra campanhas bem estaristas (que se concentram apenas no """""bem estar""""" - entre mil aspas - dos animais, e não em sua real libertação). Isso quando outras questões ligadas exclusivamente aos humanos não são majoritárias, como é o caso aqui. A Segunda Sem Carne não me representa enquanto vegana e ativista e também não representa os animais

*Só para esclarecer: Não estou criticando as pessoas que estão tentando deixar de comer carne e derivados e as que estão em transição para o veganismo, e sim a abordagem da campanha Segunda Sem Carne.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

O que é No e Low Poo?

Oi, gente! Finalmente meu processo de vestibulares, cursinho e plantões acabaram! Eu passei em uma faculdade particular aqui da minha cidade que eu considero boa e agora é só morrer lentamente de agonia esperando o resultado da UEL. Hahahah. Torçam por mim! :( Mas pelo menos agora que eu estou de férias terei mais tempo para o blog.

Como vocês já perceberam, eu só utilizo produtos capilares sem sulfatos, silicones e petrolatos na fórmula. Eu expliquei um pouco do motivo aqui, mas eu vou relembrar tudo nesse post.

Inicialmente eu quero que vocês entendam a razão dos derivados do petróleo, silicones e sulfatos serem componentes nocivos. 

Petrolatos (derivados do petróleo): Como eu já expliquei no outro post, os petrolatos são ingredientes que estão presentes na maior parte dos produtos capilares, especialmente os mais baratos. Eles tem como função formar uma película protetora sobre os fios que em um primeiro momento dá uma "maquiada" no cabelo. Fazendo-o parecer mais saudável, pois não permite que a hidratação saia. O problema é que da mesma forma que a hidratação não sai, outras hidratações e tratamentos também não penetram nos fios, pois os derivados do petróleo se acumulam e são insolúveis em água. Isso faz com que a recuperação de cabelos danificados seja prejudicada. 

Derivados do petróleo: Petrolatum/petrolato, Parafinum Liquid/parafina líquida, Mineral Oil/óleo mineral, Vaselina, Isoparafina e Isododecane.

Silicones: Basicamente, os silicones agem da mesma forma que os petrolatos. Mas existem os silicones insolúveis em água e os solúveis, que não são nocivos justamente por não se acumularem no cabelo.

Silicones insolúveis: Amodimethicone, Trimethylsilylamodimethicone, Cyclomethicone, Cyclopentasiloxane, Dimethicone, Dimethiconol, Cetyl Dimethicone, Cetearyl Methicone, Stearyl Dimethicone, Phenyl Trimethicone, Simethicone, Polydimethylsiloxane, Methicone, Dimethylpolysiloxane.

Silicones solúveis: Dimethicone Copolyol, Hydrolyzed Wheat Protein Hydroxypropyl Polysiloxane, Lauryl methicone copolyol, PEG-7 Amodimethicone, Dimethicone PEG-8 Phosphate, Ammonium Dimethicone PEG-7 Sulfate, Dimethicone PEG-8 Adipate, Dimethicone PEG-8 Benzoate, Dimethicone PEG-7 Phosphate, Dimethicone PEG-10 Phosphate, Dimethicone PEG/PPG-20/23 Benzoate, Dimethicone PEG/PPG-7/4 Phosphate, Dimethicone PEG/PPG-12/4 Phosphate, PEG-3 Dimethicone, PEG-7 Dimethicone, PEG-8 Dimethicone, PEG-9 Dimethicone, PEG-10 Dimethicone, PEG-12 Dimethicone, PEG-14 Dimethicone, PEG-17 Dimethicone, PEG/PPG-3/10 Dimethicone, PEG/PPG-4/12 Dimethicone, PEG/PPG-6/11 Dimethicone, PEG/PPG-8/14 Dimethicone, PEG/PPG-14/4 Dimethicone, PEG/PPG-15/15 Dimethicone, PEG/PPG-16/2 Dimethicone, PEG/PPG-17/18 Dimethicone, PEG/PPG-18/18 Dimethicone, PEG/PPG-19/19 Dimethicone, PEG/PPG-20/6 Dimethicone, PEG/PPG-20/15 Dimethicone, PEG/PPG-20/20 Dimethicone, PEG/PPG-20/23 Dimethicone, PEG/PPG-20/29 Dimethicone, PEG/PPG-22/23 Dimethicone, PEG/PPG-22/24 Dimethicone, PEG/PPG-23/6 Dimethicone, PEG/PPG-25/25 Dimethicone, PEG/PPG-27/27 Dimethicone,

Amodimethicone,  Trideceth-12 ou 6 e Cetrimonium Chloride: Apenas quando a composição possui os três silicones ao mesmo tempo. Eles não precisam necessariamente estar em sequência.
PEG-33, PEG-8 Dimethicone e PEG-14: Mesma coisa, só são solúveis quando estão juntos.

Sulfatos: O sulfato é a substância presente na maioria dos shampoos responsável pela limpeza dos cabelos e formação de espuma na lavagem. O problema é que ele é um detergente muito forte, que pode acabar retirando a oleosidade natural dos fios e toda hidratação deles. Os sulfatos são um dos únicos componentes capazes de retirar a película formada pelos petrolatos e silicones, o que te faz cair em um ciclo vicioso. Você usa produtos com derivados do petróleo e usa sulfatos para retirar, repete isso sucessivamente ao ponto de ser quase impossível a eficácia de um tratamento capilar. Dessa forma, quando nós cortamos os petrolatos e os silicones insolúveis, não há a menor necessidade de continuarmos utilizando sulfatos.

Sulfatos Fortes: Sodium Laureth Sulfate, Sodium Myreth Sulfate, Sodium Lauryl Sulfate, Sodium C14-16, Ammonium Lauryl Sulfate, Ammonium Laureth Sulfate, Olefin Sulfonate, TEA Lauryl Sulfate, TEA-dodecylbenzenesulfonate, Sodium Alkylbenzene Sulfonate, Ammonium or Sodium Xylenesulfonate.

Sulfatos Fracos: Sodium Cocyl Isethionate, Sodium Lauryl Sulfoacetate, Sodium Socoyl (or lauryl/lauroyl) Sarcosinate, Dioctyl Sodium Sulfosuccinate, Ethyl PEG-15 Cocamine Sulfate, Sodium Lauryl Glucose Carboxylate, Methyl Cocoyl or Lauryl Taurate - mild, derived from coconut fatty acids, Sodium Cocoyl Glycinate. 

O No e o Low Poo são maneiras de cuidar dos cabelos sem utilizar produtos que contenham esses ingredientes nocivos. São amplamente usados por gurias cacheadas, porque os cabelos cacheados são mais propensos a serem naturalmente mais ressecados. Mas essas técnicas dão certo para qualquer tipo de cabelo.


O que é No Poo?

No Poo é um método de cuidados capilares que consiste em basicamente não utilizar shampoo. A lavagem é feita com receitas caseiras como água com bicarbonato de sódio ou vinagre de maçã, sabonetes 100% vegetais fabricados a partir de óleos ou com a técnica do Co Wash (lavagem com condicionador).

Mas o cabelo não fica sujo? Não, não fica. Como eu disse, os shampoos com sulfato tem uma capacidade detergente muito grande, bem além do necessário. Mas existem diversos produtos que são liberados para No Poo, o que torna o Co Wash bem mais fácil.

No No Poo não são utilizados nenhum tipo de sulfato, petrolatos e silicones insolúveis.

Como fazer Co Wash?

Na verdade, é bem simples. É só você comprar um condicionador sem petrolatos e silicones insolúveis e lavar os cabelos fazendo uma boa massagem por todo o couro cabeludo. Os condicionadores também possuem poder de limpeza, ele apenas é menor do que o dos shampoos. O seu cabelo vai ficar limpinho, cheiroso e macio. Não precisa se preocupar.

Como lavar os cabelos com bicarbonato de sódio e vinagre de maçã?

É só diluir cerca de uma colher de sopa de bicarbonato para 100ml de água e lavar como de costume. Tem gente que usa o vinagre de maçã também como shampoo, mais ou menos na mesma proporção que o bicarbonato, mas como o bicarbonato de sódio é muito alcalino, ele serve até mesmo como shampoo anti resíduos, abrindo as cutículas capilares. Por isso eu acho que os dois se complementam, afinal o vinagre de maçã, como eu expliquei aqui, tem o pH bem ácido, fechando as cutículas. Então após fazer uma limpeza profunda com o bicarbonato, eu recomendo condicionar com o vinagre de maçã (cerca de uma parte de vinagre para três de água).

E com sabonetes 100% vegetais?

Bem simples: Passe o sabonete nas mãos e em seguida lave os cabelos massageando bem o couro cabeludo. Enxague e condicione com um condicionador sem petrolatos e silicones.

O que é Low Poo?

No Low Poo, ainda se usa shampoos, porém sem sulfatos e petrolatos na fórmula (todos os shampoos que eu testo e faço resenha para vocês são liberados para Low Poo, afinal eu sigo essa metodologia). No Low, os silicones insolúveis são liberados, mas eu não indico, pois como eu expliquei eles também acabam se acumulando nos fios. 

Se eu quiser começar a fazer No ou Low Poo, como agora os sulfatos são proibidos, como eu vou retirar o excesso de petrolatos e silicones acumulados nos meus cabelos?

Tem gente que faz uma última lavagem utilizando shampoo com sulfato ou até mesmo anti resíduos (sem petrolatos, né! hahah), mas existe uma maneira de retirar o acúmulo de componentes ruins sem usar sulfato. O Cocoamidopropyl betaine é uma substância que limpa o cabelo sem agredir muito os fios, também pode ser encontrada em rótulos de produtos como Cocamidopropyl Betaine, Cocobetaine, Cocabetaine e Cocoamphopropionate. Além disso, eles podem ser comprados separadamente e misturados aos condicionadores usados no Co Wash. Outra opção é a lavagem com bicarbonato de sódio.

Seguindo o Low Poo, é recomendável intercalar as lavagens com shampoo com o Co Wash (é o que eu faço).

Quais produtos veganos são liberados para No ou Low Poo?

Existem diversas opções. Eu sou dona de um grupo no Facebook chamado Low/No Poo VEGANO ♥, quem quiser participar será muito bem vindo! Conheça o grupo clicando aqui.

Se alguém se interessar, uma moderadora muito dedicada se encarregou de preparar essa lista chamada "Proibidos e liberados para veganos". Ela é muito útil e eu aconselho demais que vocês leiam.

Bom galera, é isso! Espero de coração que tenham gostado e que esse post tenha sido esclarecedor para vocês. Qualquer dúvida não hesitem em me perguntar!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Resenha: Máscara hidratante pós progressiva da Bio Extratus

Eu comprei essa máscara já faz um tempinho, mas como estou meio atordoada com todo esse processo de vestibulares e tudo mais, acabei esquecendo de fazer a resenha dela. Ela é bem conhecida entre veganos por ser de uma marca bem fácil de encontrar e não conter ingredientes nocivos como petrolatos e sulfatos (falei um pouco sobre isso aqui).

Embalagem: Eu gostei. É bem simples e resistente.


Preço: Vou ser sincera... não lembro exatamente quanto paguei. Tentei procurar na internet mas é meio complicado porque existem diversos tamanhos desse creme. Mas acho que foi algo em torno de R$ 20,00. Tem tamanhos maiores, inclusive aquele "potão", sabe? Tipo Novex. Achei o preço normal, nem barato, nem caro. Tá dentro dos padrões.

Cheiro: Não sei explicar, mas para mim o cheiro é de sabonete. Tipo Dove, sabe? (Só para constar: Dove testa em animais!)

Consistência: Ele até que é bem encorpado, daqueles cremes que se tu colocar um pouco na mão e virá-la ele não vai escorrer. Por conta disso a duração é boa.

Composição: Como eu disse, ele não possui componentes que fazem mal para os cabelos, porém é importante tomar certo cuidado, porque apesar de a Bio Extratus possuir outras máscaras veganas, elas em geral tem uma fórmula horrível, a maioria inclusive possui parafina líquida! (Eu sinto até um arrepio quando leio uma embalagem de produto e me deparo com isso. Hahahah.)


Resultado: A máscara realmente dá uma hidratada legal no cabelo, deixa ele soltinho e cheiroso. Mas vou ser honesta, não faz nenhum milagre. Ela é boa para ser usada no cronograma capilar. Muita gente usa na etapa de reconstrução, mas eu não acho que ela seja satisfatória como máscara reconstrutora, tá mais para hidratante mesmo. 

Considerações finais: Eu compraria de novo, especialmente porque o creme é branco e como eu estou pintando meu cabelo com anilina ele dá super certo na mistura e o custo benefício é bom (precisa misturar a anilina dissolvida em álcool com creme branco para dar certo).

É isso, pessoal. Espero que tenham gostado. É sempre ótimo ter mais opções de cosméticos, né? Se alguém se interessar, eu posso fazer um post específico para anilina de madeira, ensinando como pintar os cabelos e etc. Se quiserem é só pedir! :) Até mais.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Invalidação do veganismo

Oi, gente. Eu sei que eu ando realmente muito sumida. Mas esse fim de ano tem sido muito puxado para mim. Eu não sou focada o bastante ao ponto de me fechar no quarto e ficar estudando. Eu tento, mas simplesmente não consigo. Então decidi desligar meu computador da tomada e ficar sem entrar por um tempo, e foi o que eu fiz. Estou indo em plantões que muitas vezes duram dois períodos inteiros sem parar... tem sido bem cansativo. Sem contar que meu namorado veio para Londrina durante uns dias e eu aproveitei para ficar um pouco com ele. Enfim... eu não pretendia entrar no computador hoje, mas um assunto tem martelado demais na minha cabeça e eu resolvi escrever um texto sobre ele: Invalidação do veganismo.

Muita gente vem me perguntar sobre o veganismo, querem saber mais, tirar dúvidas e eu realmente adoro esse retorno. Tenho o maior prazer em tentar ajudar, especialmente quando dá para notar que a pessoa de fato se interessa pela ideologia e pretende se tornar vegana também. O problema é que ao mesmo tempo aparece muita gente mal intencionada, com o intuito de me contestar e deslegitimar a causa. Isso me incomoda demais, principalmente quando eu percebo que esse tipo de pessoa se dá ao trabalho de escrever textos que muitas vezes chegam até em quem está conhecendo o veganismo e em suas pesquisas se depara com esse tipo de "informação". Eu, como feminista, já estou acostumada a ler absurdos tentando achar uma brecha no movimento feminista e anular nossa luta, mas estar acostumada e ter aprendido a lidar com mais calma nessas situações não significa que eu as aceite. A mesma coisa se aplica em relação ao veganismo.

Em primeiro lugar: Se não quer ajudar, não atrapalhe. Se na sua cabeça ser vegano não faz sentido, quer dizer apenas que tu ainda tens muito o que aprender. Mas se não tem vontade, paciência. Agora, sair por aí disseminando ignorância para pessoas que querem pesquisar mais sobre o assunto... daí já é demais para mim. Eu não me conformo.

Sinceramente, não consigo ver de outra forma senão um grupo de pessoas que precisam desesperadamente justificar sua falta de iniciativa e sua preguiça de sair da zona de conforto. Precisam encontrar uma forma de deslegitimar o veganismo, "provar" que ele é incoerente e no fim do dia sentar confortavelmente no sofá comendo um hambúrguer com "a consciência limpa". Patético. A maior parte dessas pessoas usa argumentos como "você diz que é vegano mas faz compras em mercados que vendem carne", "você diz que é vegano mas toma remédios", "você diz que é vegano mas come x coisa que destrói x ambiente e afeta x animal". Gente, vamos ser realistas? Nós querendo ou não, vivemos numa sociedade capitalista. Infelizmente, não tem como, no contexto em que estamos inseridos no momento, reduzirmos a zero o impacto negativo que causamos nos animais. Mas não poder fazer 100% não justifica não fazer nada! É a mesma coisa de dizer "não posso acabar com o racismo, então vou sair por aí sendo racista". Não tem lógica. Dentro do veganismo, nós nos esforçamos ao máximo para evitar de todas as formas possíveis a exploração animal. Conhecem aquela frase famosa (e até clichê), né? "Se é importante para você, você encontrará uma maneira. Se não é, você encontrará uma desculpa". E francamente? Desculpas é o que não faltam.

"Eu gosto do sabor", "não consigo viver sem", "é cultural", "Jesus comia peixe", "não adianta não comer carne mas poluir o ambiente andando de carro",  "já estou velho demais para mudar meus hábitos", e etc.

Acho que, em primeiro lugar, precisamos pensar fora da caixa. Sairmos dessa ilusão de que o mundo gira em torno do nosso umbigo e entender que veganismo não é sobre a nossa saúde. Não é sobre o planeta. É sobre os animais. Mais especificamente sobre abolição animal. Esses tópicos estão relacionados, mas o foco principal não são eles. Mas já que as pessoas não se cansam de entrar nesse mérito, vamos lá: Precisamos cuidar do planeta não só para os animais, mas para nós e nossos descendentes, mas é óbvio que muitas das nossas ações cotidianas vão de alguma forma afetar o meio ambiente, e as vezes nós nem nos damos conta disso. É verdade. Só acho engraçado que o mesmo tipo de pessoa que perde horas do seu dia tentando desmoralizar os veganos nos acusando de hipocrisia, na maioria das vezes não mexe um dedo para ajudar a preservar o planeta.

Sem contar que o gás metano proveniente das vacas (que obviamente são "produzidas"- porque são tratadas literalmente como produtos - em larga escala) é um dos principais fatores que leva ao efeito estufa. Fora a enorme quantidade de água usada para cultivar os alimentos para essas vacas (e outros animais) e depois para transportá-las. Cerca de 1.440 litros da água são usados para você ter 300g de carne suína no seu prato. Ecológico, né? Só que não.

Os grãos usados para a alimentação desses animais, que posteriormente se tornaram "alimento" que só quem tem poder aquisitivo terá acesso, poderiam ser destinados à famílias que passam fome, inclusive. Basicamente, se tu realmente se importa com o planeta, a melhor atitude que tu pode tomar é, com certeza, se tornar vegano.

Se quiserem saber mais sobre isso, assistam esse documentário brasileiro do Instituto Nina Rosa. É muito explicativo, bonitinho (não contém nenhuma cena forte) e curto. Tem apenas 16 minutos.


Outra questão que gostam de abordar é a famosa: "Você tem dó dos animais, mas não das plantas? Plantas também são seres vivos." Sim, as plantas são seres vivos, mas não são seres sencientes como os animais. Elas não sentem dor e medo. Não dá para colocar no mesmo patamar.

Resumidamente, não existe justificativa plausível para compactuar com exploração animal. Não importa o quanto as pessoas queiram se livrar dessa responsabilidade. Nossa luta segue forte independente dos que tentam nos derrubar.

Para todos que acompanham o Like an Elephant e pretendem se tornar veganos: Por favor, não se deixem abalar por pessoas de má fé. Vocês sabem que estão fazendo o que é certo e é isso que importa!


Juntos somos fortes e, aos poucos, vamos construir um mundo melhor. Não desistam. Muita gente vai tentar nos derrubar, mas não podemos deixar que essas pessoas calem nossa voz. Porque a nossa voz é a voz que fala pelos animais. O veganismo cresce a cada dia mais e isso me deixa muito feliz. Nossa luta é válida e necessária! Não deixem que ninguém diga o contrário.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

TAG: 11 perguntas, 11 respostas.

Oi! Hoje a postagem vai ser bem diferente da proposta do blog, mas acho que é bom para dar uma saída da rotina. Eu fui indicada pela Mayara do blog Manias de Maay para responder 11 perguntas. Espero que vocês gostem!

1) O que você não sai de casa sem?

R: Não consigo sair de casa sem um anel. E não é nem por questão de estética, é porque eu literalmente sinto que falta um pedaço do meu dedo e me incomodo o dia todo! Eu uso anel até no dedo do pé! Hahahah.

2) Qual é o seu animal favorito?

R: Acho que essa eu nem preciso responder, né? Hahaah. É definitivamente o elefante. ♥ Tanto que eu fiz questão de que o nome do meu blog remetesse de alguma forma a esse animal. Eu sou tão viciada em elefantes que eu tenho uma tatuagem na coxa direita de um e coleciono objetos de elefantinhos! Tanto que meu namorado me deu uma estátua LINDA de gesso de um elefante de presente de 4 anos de namoro e meus amigos sempre me dão algo relacionado.


Essa imagem é meu plano de fundo!

3) Qual é o seu sapato favorito?

R: Ultimamente meu sapato preferido tem sido o tênis da Inkkas que eu comprei (falei sobre ele aqui).


Eu sempre dou risada quando vejo essa foto porque a Princesa tá simplesmente apagada! Hahahah.

4) Produto de maquiagem indispensável?

R: Eu me sinto muito estranha sem maquiagem, no geral. Mas acho que o item de maquiagem que eu mais gosto é batom. Especialmente de uns anos para cá, depois que eu comecei a pintar meu cabelo, porque quando eu passo batom vermelho parece que ele destaca meu rosto porque combina com o cabelo.


Depois que eu coloquei aparelho minha boca fica estranha quando eu mando beijo. :( Mimimi. Mas vou tirar daqui um mês, eu espero!

5) Qual é o seu maior sonho?

R: Pessoalmente falando, meu maior sonho é fazer diferença no mundo de forma positiva. Eu pretendo trabalhar voluntariamente e ajudar o máximo possível na causa animal, e quero me formar como fisioterapeuta. Ainda não sei qual área eu quero seguir, mas me interessei muito quando soube que existe uma área voltara para crianças deficientes físicas ou até mesmo para crianças autistas. Chego a me emocionar só de pensar que eu posso trabalhar com isso. Também gosto da área da estética, especialmente por poder fazer as pessoas entrarem em contato com produtos veganos. Mas acho que meu maior sonho de fato é ver o preconceito e a intolerância diminuírem no mundo (não digo "acabarem", porque infelizmente eu sei que isso não vai acontecer de uma hora para a outra). É muito triste ver a quantidade de pessoas machistas (homens machistas e mulheres que reproduzem machismo por serem condicionadas a vida inteira a serem submissas), homofóbicas, transfóbicas, racistas, especistas, xenofóbicas... tudo isso precisa ser combatido com unhas e dentes.

6) Qual é o seu maior defeito?

R: Eu tenho vários! Mas acho que um dos meus maiores defeitos é não conseguir lidar com situações nas quais eu não me sinta confortável ou esteja sob pressão. Eu simplesmente não consigo trabalhar ou fazer qualquer coisa sob pressão, odeio que me apressem e parece que eu tenho um bloqueio mental para fazer atividades que não me agradam (como estudar física e matemática por exemplo, que inclusive era o que eu deveria estar fazendo nesse exato momento hahahah).

7) O que te irrita nas pessoas?

R: Preconceito e falta de respeito (que normalmente andam de mãos dadas).

8) Qual é a sua comida favorita? 

R: Essa é difícil! Hahahah. Eu adoro massa (macarrão, panqueca, lasanha...) e gosto muito de espinafre. Então qualquer massa que tenha espinafre no recheio ou no molho é um prato que vai me atrair com certeza. E amo pipoca também! De sobremesa eu sou apaixonada por açaí e tapioca doce.

9) Doce ou salgado? 

R: Salgado.

10) O que te deixa feliz? 

R: Acho que uma das coisas que mais me deixam feliz é quando meus amigos lembram de mim, sentem minha falta e fazem questão de me ver e sair comigo. ♥ E também fico muiiiiiito feliz quando percebo no dia a dia que o veganismo está crescendo. Como esses dias em que eu fui escolher um pacotinho de cookies para levar para o ENEM na sessão "sem lactose" do mercado e eu ouvi o gerente explicando para os funcionários que aquela sessão era muito importante porque a procura dela tem crescido monumentalmente. Ou quando abre algum restaurante ou loja novos voltados para o veganismo.

11) Indique 5 blogs para fazer essaTAG?

R: Vou escolher algumas blogueiras que eu gosto muito e acho massa ter a chance de indicar seus respectivos blogs para vocês de alguma forma:
  1. Vitória Reis, do Maquiagem de Bonita (Inclusive quero agradecê-la por toda a ajuda e o apoio que ela me deu desde o começo. ♥)
  2. A fofíssima Paula Lumi, do Presunto Vegetariano
  3. A Nyle Ferrari, do Lookaholic
  4. A Eliana Castro, do Beleza Vegana
  5. A Melissa Vieira, do Maquiando sem Crueldade
Prontinho, TAG cumprida! Espero que tenham curtido essa variadinha. É bom de vez em quando, né? Hahahah. Um beijo para a Mayara que me indicou! ♥ Gostei muito de ter sido indicada e foi divertido responder as perguntas. :} É isso, gente, aguardem novidades! A Surya entrou em contato comigo e disse que vai me enviar amostras de produtos para eu testar e resenhar aqui no blog.

domingo, 9 de novembro de 2014

Receita: Capuccino gelado de paçoca

Oi, gente! Hoje eu prestei o segundo dia do ENEM e estou exausta! Mas passei aqui só para compartilhar com vocês uma receitinha rápida, prática e deliciosa de capuccino gelado de paçoca!

Capuccino sempre foi uma das minhas bebidas preferidas, mas é complicado encontrar opções veganas fora de casa, não vou mentir. Por essa razão eu decidi tentar fazer um capuccino caseiro, e essa versão com paçoca deu super certo!



As fotos são de dois dias diferentes. :3

Você vai precisar de: 

  • 200ml de leite de aveia (ou qualquer leite vegetal da sua preferência). Obs: Acho que o de amendoim deve ficar simplesmente sensacional! Hahahah.
  • Café a gosto.
  • Uma colher de achocolatado em pó ou uma colher de cacau em pó (se usar o cacau, adicione um pouco de açúcar).
  • Uma colher de paçoquita cremosa (se não tiver a cremosa, pode ser a normal mesmo).
  • Se desejar, acrescente uma colher de chá de essência de baunilha ou de amêndoas.
Bata tudo com bastante gelo e sirva com um pouco do achocolatado em pó polvilhado por cima com canela e cravo também em pó. Prontinho! (Na primeira foto eu coloquei um pouco da paçoca cremosa por cima.)

Para quem quiser saber, eu usei esse achocolatado orgânico e recomendo MUITO, apesar de ele ser beeeem caro (mais de 20 pila!): 


Claro que vocês podem usar qualquer achocolatado que seja vegano. Tem alguns bem baratinhos e gostosos. Mas só para relembrar: Nescau NÃO É VEGAN! Eu fiz um post explicando os motivos de eu achar necessário o boicote da Nestlé, sem contar o fato de ela testar em animais. Ah, Toddy também não é vegano (nem mesmo vegetariano, na verdade), porque possui soro de leite (ou leite em pó, não lembro) na composição. Mas não se desesperem porque eu tenho certeza que vocês encontram com facilidade um achocolatado cruelty free em qualquer mercado! 

É isso, galera! Eu nem tinha a intenção de postar essa receita, mas compartilhei a foto no instagram e no meu Facebook e a repercussão foi bem maior do que a esperada, então decidi dividir o meu capuccino maravilhoso com vocês! Hahahah. Espero que gostem. ♥ 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Resenha: Loção Hidratante e Nutritiva de Rosa Mosqueta da Weleda

Finalmente vamos para a última resenha dos três produtos que eu comprei para testar e dar minha opinião aqui no blog! (Veja também a resenha da máscara restauradora Amazônia Preciosa da Surya e a do Shampoo Lippia Alba da Herbia,)

Essa loção hidratante da Weleda é, na verdade, da minha mãe. Mas eu uso de vez em quando porque gostei muito dela.




Preço: Se não me engano nós pagamos algo em torno de R$ 70, 00. Mas acabei de encontrar em promoção nesse site por R$ 55, 00.

Cheiro: Minha mãe não gostou muito do cheiro, mas eu adorei. É um cheiro bem floral, de rosas mesmo. Nossos gostos para perfumes sempre foram bem diferentes, tanto que sempre que ela não gosta de um perfume e se arrepende de comprar ela me dá e eu amo e uso um monte!

Consistência: É uma loção oleosa, dá para espalhar pelo corpo todo usando pouca quantidade de produto, então rende bastante.

Resultado: Eu adorei. Deixou minha pele hidratada e macia, além de muito perfumada.

Composição: WATER (AQUA), SIMMONDSIA CHINENSIS (JOJOBA) SEED OIL, ALCOHOL, GLYCERIN, ROSA MOSCHATA SEED OIL, GLYCERYL STEARATE SE, FRAGRANCE (PARFUM)*, BUTYROSPERMUM PARKII (SHEA) BUTTER, GLYCERYL STEARATE CITRATE, HAMAMELIS VIRGINIANA (WITCH HAZEL) DISTILLATE, ROSA DAMASCENA EXTRACT, MAGNESIUM ALUMINUM SILICATE, CHONDRUS CRISPUS (CARRAGEENAN), XANTHAN GUM, LIMONENE*, LINALOOL*, CITRONELLOL*, GERANIOL*, CITRAL*, FARNESOL*.
* A PARTIR DE ÓLEOS ESSENCIAIS NATURAIS.


Considerações finais: Esse foi o primeiro produto que eu experimentei da Weleda, que é uma marca sobre a qual eu sempre ouvi elogios, e agora entendi o porquê. Eu realmente gostei muito dessa loção e com certeza a compraria novamente. Recomendo muito, especialmente para quem tem a pele mais seca.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Receita de hambúrguer integral de shiitake com azeitonas e tofupiry caseiro

Oi, galera. Como eu falei para vocês, sobraram vários cogumelos da receita de ontem, então decidi inventar alguma coisa com eles. Nunca tinha feito hambúrguer e nem qualquer tipo de queijo vegetal ou derivados. Fiquei com vontade de tentar, e até que para uma primeira vez ele ficou muito gostoso! Só que o meu forte definitivamente não é deixar o prato bonito. Hahahah.


Sério, ficou bom DEMAIS. ♥ Fiquei toda orgulhosa de mim mesma!

Mas e aí, vamos para a receita?

Para o hambúrguer você vai precisar de:
  • Pão de hambúrguer vegano (se não achar o de hambúrguer, pode ser qualquer outro pão sem nada de origem animal)
  • Alface
  • Um pacote de cogumelos shiitake frescos
  • Farinha de trigo integral
  • Azeitonas verdes
  • Cebola e alho a gosto
  • Curry em pó
  • Cominho em pó
  • Cheiro verde 
  • Duas colheres de molho shoyu
Para o tofupiry você vai precisar de:
  • 250g de tofu firme
  • Uma colher de sopa de polvilho azedo 
  • Meia colher de sopa de sal
  • 1/3 de xícara de azeite 
  • Uma colher de sopa de água
  • Uma colher de sopa de vinagre de vinho branco
  • Meia colher de açafrão (o açafrão é opcional, só coloquei para dar uma cor mais amarelinha)
Modo de preparo:
  1. Lave bem os cogumelos e os deixe cozinhando no vapor junto com o alho.
  2. Enquanto isso, prepare o tofupiry: Bata o tofu com o azeite no liquidificador até formar uma pasta homogênea. Despeje numa panela e cozinhe essa mistura adicionando o restante dos ingredientes até ficar com consistência de catupiry. Reserve.
  3. Quando os cogumelos estiverem prontos, coloque-os num processador ou liquidificador juntamente com a cebola picada, o alho, o shoyu, o cheiro verde e os temperos (dica: evite temperar demais, porque o legal é sentir bem o gosto do shiitake). Bata tudo, coloque num prato ou superfície lisa e acomode algumas azeitonas na massa.
  4. Vá juntando, aos poucos, a farinha integral até conseguir enrolar bolinhas no formato de hambúrguer (se não der ponto, acrescente um pouco de flocos de aveia).
  5. Leve os hambúrgueres para o congelador por cerca de duas horas.
  6. Quando for prepará-los, você pode fritá-los no óleo, ou fazer como eu e deixar a preguiça te dominar: Coloque no microondas por dois minutos. Hahahah. Fica perfeito e bem menos gorduroso, até porque o tofupiry já tem óleo.
  7. Na hora de servir, coloque alface em uma das fatias de pão, depois o hambúrguer (eu também coloquei alguns cogumelos por cima), o tofupiry e em seguida feche com a outra fatia de pão. Prontinho! Agora é a melhor parte. Hahahah.
Obs: A base da receita do tofupiry é do Presunto Vegetariano ♥ (assista o vídeo aqui), mas eu fiz algumas pequenas modificações. Na receita original, é suco de limão no lugar do vinagre... mas eu achei que o sabor do limão ficaria muito marcado e resolvi substituir (deu super certo). O açafrão eu também adicionei por conta própria. Ah: E na receita do Presunto Vegetariano é dito que pode-se usar amido de milho no lugar do polvilho azedo. Eu não testei, mas acho que o que dá o gostinho de catupiry é justamente o polvilho, então não recomendaria a troca. Eu também diminui a quantidade de azeite.

É bem mais fácil de fazer do que parece e garanto que vale a pena! E é uma receita que rende vários hambúrgueres e muito tofupiry, então dá para alguns dias. Pena que eu queimei meu primeiro hambúrguer porque coloquei por 4 minutos no microondas ao invés de dois. :( Hahuahauh. Não façam isso!

É isso, gente! Espero que tenham gostado. Vou adorar se vocês testarem a receita e aprovarem, porque eu pensei em tudo com muito carinho. Não sei cozinhar muito bem, não tenho experiência e não sou nem de longe uma profissional. Só agora que as minhas receitas estão começaaando a dar certo e eu fico muito feliz de poder dividi-las com vocês. ♥ Depois me digam o que acharam.

Resenha: Shampoo Lippia Alba da Herbia

Uns dias atrás eu mostrei para vocês três produtos que eu comprei e que pretendia testar e depois resenhar aqui no blog. Eu já fiz resenha de um deles: A máscara da linha Amazônia Preciosa da Surya. Hoje é a vez do shampoo da Herbia

Como vocês sabem, eu estava usando os shampoos da Cativa Natureza (falei sobre eles aqui e aqui) e gostei muito deles, mas sempre quis experimentar os produtos da Herbia porque sempre ouvi falar muito bem sobre a marca, então decidi comprar esse shampoo:


Preço: Bem como a Cativa Natureza, a Herbia não é das marcas mais baratas no mercado, especialmente por possuir produtos orgânicos e tudo mais. O shampoo custou cerca de R$ 37, 00. Mas ele rende bastante, então demora para acabar.

Cheiro: Fiquei até empolgada com essa resenha justamente por conta do cheiro. Sério, é MARAVILHOSO. Nunca usei um shampoo tão cheiroso na minha vida, juro! É bem herbáceo, tipo um aroma concentrado de chá. ♥ Não sei explicar, só sei que é muito bom! Hahahauhah.

Consistência: A textura é firme, não é aquele tipo de shampoo aguado. Isso faz com que ele dure bastante.


Resultado: Gente, sério: Aprovadíssimo! Eu gostei mais do que dos da Cativa para vocês terem noção. Ele limpa bem e perfuma muiiiiito o cabelo.

Composição: Nadinha de sulfatos, parabenos e petrolatos. Como deve ser.



Os ingredientes ativos são: Açaí orgânico, extrato de Camomila, óleo de Castanha do Pará, extrato de Artemisia, óleo essencial de Limão Siciliano, óleo essencial de Lavanda, óleo essencial orgânico de Capim-limão, óleo essencial de Citronela, óleo essencial de Laranja, óleo essencial de Hortelã, óleo essencial de Pau Rosa, óleo essencial orgânico de Patchouli, óleo essencial de Alecrim e óleo essencial orgânico de Verbena Brasileira.

Excelente, né? Eu adorei essa composição.

Considerações finais: Recomendo muitíssimo e compraria de novo sem pensar duas vezes!

Confesso que quando decidi me tornar vegana fiquei com medo de não encontrar boas opções de cosméticos, mas todos os dias eu vou conhecendo novidades, descobrindo produtos incríveis e me envolvendo cada vez mais com a causa animal e com essa ideologia. Fico muito feliz de perceber que o mercado vegano vem crescendo muito no Brasil e de pouquinho em pouquinho está conquistando seu espaço. ♥


Obs: Desculpem pela qualidade das duas últimas fotos. Mas deu para ler tudo direitinho, né? Espero que sim. Hahahah.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Receita rápida: Refogado de cogumelo de Paris, shimeji e shiitake acompanhado de espinafre

Como vocês já devem ter percebido, eu sou fanática por cogumelos! A receita de hoje na verdade é bem simples, não tem nada de "especial", mas ficou tão gostosa que resolvi partilhar com vocês. Vamos lá?


Você vai precisar de:
  • Um de pacote de cogumelos de Paris
  • Um pacote de cogumelos shiitake
  • Um pacote de cogumelos shimeji
  • Espinafre
  • 5 dentes de alho
  • Cebolinha
  • Curry e cominho em pó
  • 2 colheres de sopa de molho shoyu
Modo de preparo:
  1. Coloque um pouco de água em uma frigideira (o suficiente para cobrir o fundo dela) e deixe esquentar por alguns minutos. Enquanto isso, deixe o espinafre cozinhando ao vapor em outra panela.
  2. Quando a água estiver bem quente, introduza os dentes de alho picados (se você preferir, pode amassá-los também).
  3. Acrescente os cogumelos e os refogue, temperando com uma colher de chá de curry e uma colher de chá de cominho.
  4. Despeje as duas colheres de sopa de shoyu e continue refogando.
  5. Quando os cogumelos estiverem quase prontos, salpique a cebolinha. 
  6. Cheque se o espinafre já está cozido e tempere como preferir (eu particularmente gosto dele sem tempero mesmo).
Eu geralmente como só o espinafre com os cogumelos, mas também é interessante adicionar uma porção de arroz branco.

Dica básica:  Se você não tem uma panela que cozinhe ao vapor, sempre tem como improvisar! Coloque a água para ferver em uma panela e, sobre ela, posicione um escorredor de macarrão com o que você quer cozinhar dentro. O vapor vai passar pelos buraquinhos e vai dar tudo certo!

Como eu disse, eu sei que é uma receita bem "bobinha", mas eu adoro! 

Obs: Como eu fiz só para mim, eu usei cerca de 1/3 de cada pacote de cogumelo, então pode ser que vocês precisem ajustar um pouco a quantidade de tempero e de molho. Mas a parte boa disso é que como sobraram vários cogumelos, eu vou poder pensar em novas receitas e postá-las aqui no blog!

Ah: O molho shoyu que eu usei é até que bem "light", tem só 9 calorias por colher de sopa. E como eu não usei óleo, a receita ficou bem saudável e leve. Mas se vocês gostam de usar óleo ou azeite é só substituir a água.

Espero que tenham curtido. Bom apetite!

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Resenha: Máscara capilar restauradora de buriti da Surya Brasil (Linha Amazônia Preciosa)

Oi, gente! Como o prometido, hoje a resenha é de um dos três produtos que eu mostrei nesse post. A máscara de buriti da linha Amazônia Preciosa da Surya.

Como eu já falei, fiquei muito apreensiva quando fui comprar essa máscara, porque mais de 90% das pessoas que eu conheço e usaram me disseram que essa linha inteira é muito ruim, que não foi boa para o cabelo delas e etc. Mesmo assim eu decidi dar uma chance e experimentar, até porque é uma linha bem famosa da Surya e eu queria poder dar a minha opinião sobre ela aqui no blog. Mas como fiquei com o pé atrás de comprar todos os produtos por medo de também não gostar, optei por levar só a máscara mesmo. E sinceramente? Foi a melhor coisa que eu fiz.


Preço: Os produtos da Surya quase sempre são bem baratos, mas toda a linha Amazônia Preciosa é um pouco mais cara do que de costume. Essa máscara custou R$ 33, 90. Honestamente não acho que vale tudo isso, já que as outras máscaras da marca que custam em média R$ 10, 00 foram infinitamente melhores para o meu cabelo.


Cheiro: Ele não é ruim, mas também não é muito bom, não. Nada demais. Como diz minha mãe, "nem fede e nem cheira". Tem cheirinho de óleo vegetal, na verdade. 

Composição: A fórmula do creme é maravilhosa! Não consigo entender porque ele não deixa o cabelo bom. :(


Consistência: Ela tem uma textura bem firme e é bem concentrada. 


Resultado: Como vocês devem estar percebendo, eu não curti. Sério, eu passei uma quantidade enorme no meu cabelo e mesmo assim não surtiu absolutamente nenhum efeito. Ela não amacia os fios de jeito nenhum, coisa que até um condicionador normalzinho faria. Me decepcionou muito porque até então eu tinha me apaixonado por todos os produtos da Surya que testei. O efeito foi tão inútil que eu tive que aplicar outra máscara por cima para conseguir desembaraçar o meu cabelo.

Eu pretendo usá-la de outras formas para ver se eu me adapto de alguma maneira, mas como uma primeira experiência eu realmente não gostei. Fico até meio chateada de fazer uma resenha negativa sobre um produto da Surya, pois ela é uma empresa brasileira que além de ser 100% vegana, é excelente. Mas infelizmente essa máscara não deu certo para mim. Pode ser que dê certo para você? Com certeza. Mas eu só recomendo produtos que eu aprovo, então...

Considerações finais: Eu só não digo que joguei meu dinheiro fora porque pelo menos eu apoiei uma marca que é um super exemplo aqui no Brasil, mas definitivamente eu não compararia esse produto novamente. Na minha opinião, o único ponto positivo dessa linha sobre as outras são as embalagens, que são muito mais sofisticadas e resistentes.

Só quero deixar claro que a Surya Brasil tem muitas outras linhas que são excelentes. A que todo mundo mais elogia é a Color Fixation (Fiz resenha da máscara aqui), que eu também adoro e é bem baratinha. E gente, a Surya merece todo o nosso apoio, de verdade.


Eu só estou fazendo essa resenha porque poxa, eu preciso ser sincera com vocês. A finalidade do blog é dividir minhas experiências com os produtos que eu uso, dar dicas, compartilhar... não adianta eu só divulgar o que deu certo para mim, também acho necessário falar sobre o que não deu, porque assim vocês tem uma base melhor na hora de escolher cosméticos. Mas é como eu já disse, cada cabelo é um cabelo... o que dá certo para mim pode não dar certo para você e vise e versa. 

É isso gente, espero que não tenham ficado muito desapontados! Hahahah. A próxima resenha será sobre o shampoo da Herbia que eu comprei.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Resenha: Sabonete de argila roxa da Bioart

Além dos três produtos que eu prometi resenha para vocês nesse post, eu tenho mais alguns na fila de espera, e hoje decidi dar a minha opinião sobre o sabonete de argila roxa da Bioart, que também tem opções com argila vermelha, verde, dourada e preta.

A Bioart não testa em animais e possui uma grande variedade de produtos veganos, inclusive em sua linha de maquiagens. Mas um dos itens que mais me chamou a atenção foi esse sabonete, sou meio maníaca por argila! Hahahah. Inclusive eu ensinei a fazer uma máscara facial de argila preta aqui.

Como vocês já sabem, eu não uso nenhum produto que contenha derivados do petróleo (parafina líquida, óleo mineral, vaselina...) e de uns tempos para cá também deixei de usar os que contém sulfato. E isso, é claro, também se aplica aos sabonetes. Os principais ingredientes desse sabonete são a argila roxa, a manteiga de karité, óleo de semente de uva e extrato de orquídea. A base dele é 100% vegetal e ele é livre de petrolatos, sulfatos e parabenos.


(Nessa resenha eu explico um pouco melhor sobre sulfatos e derivados do petróleo).

Embalagem: Ela é um tipo de envelopinho muito fofo! Hahahah. É uma embalagem muito bonita e simples. Achei o toque do "abra-me" um amor. ♥ Me lembrou um pouco Alice in Wonderland.


Preço: Cerca de R$ 13,00.

Cheiro: Ele tem um aroma bastante suave e floral e é bem gostoso. Mas não é aquele tipo de perfume que fica na sua pele o dia inteiro.

Resultado: O sabonete deixou a minha pele bem limpa, refrescada e macia. Eu fiz a segunda sessão da minha tatuagem do braço uns dias atrás e a minha pele tá bem descascada e sensível, Eu lavei com um pouco do sabonete e já percebi que a coceira diminuiu significavelmente e o aspecto ressecado por conta da "descamação" da pele também. Mas eu só passei esse sabonete porque ele é bem mais natural que os convencionais, e eu não aconselharia lavar a pele recém tatuada com eles, só com os anti-sépticos mesmo.

Composição: Finalmente uma marca que se dispõe a frisar que corantes sintéticos, parabenos e silicones são ruins!



Considerações finais: Eu adorei o resultado, com certeza eu recomendo e compraria de novo, mas da próxima vez vou experimentar os outros sabonetes da linha. Sou curiosa! Hahahah.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Comprinhas!

Oi, gente. Eu sei que não estou postando aqui no blog ultimamente, mas faltam apenas duas semanas para o meu vestibular, então ando bem ocupada (estressada, na verdade hahah). Mas já tenho muitas ideias para os próximos posts. Hoje eu comprei alguns produtos que pretendo testar e vim aqui mostrar para vocês:


  1. Shampoo Lippia Alba da Herbia (100% natural).
  2. Máscara capilar restauradora de buriti da linha Amazônia Preciosa da Surya Brasil.
  3. Loção corporal de rosa mosqueta da Weleda.
Eu cheirei esse shampoo da Herbia na loja e amei! A máscara da Surya eu já não sei, fiquei na dúvida se comprava ou não... muita gente me disse que essa linha é ruim, mas sempre fiquei curiosa para experimentar, então decidi comprar e testar para ver o que eu acho. Às vezes o que não dá certo no cabelo dos outros dá no meu, né? Vai saber. E essa loção corporal na verdade é da minha mãe, mas acho que ela não vai se importar de eu usar um pouquinho, né? Hahahah. Fico feliz de ver minha mãe comprando cosméticos cruelty-free.

E aí? Qual resenha eu devo fazer primeiro? Se alguém tiver alguma preferência deixem nos comentários. :}